quinta-feira, dezembro 31, 2009

Enfim, passou!

Seria muita cara de pau a minha dizer "esse é mais um último post do ano" se ao longo dele eu só escrevi um!
2009 passou.
Que ano!
Apesar dele ter sido o mais tumultuado de toda a minha vida, ele passou sem nem ao menos eu notar, mas não me esquecerei dele jamais.
Meu filho nasceu em 2009. Caramba! MEU FILHO! Vocês tem noção que eu tenho um filho? Pois é, as vezes nem eu tenho. É muito foda ve-lo dormindo aqui do meu lado, já com seus 7 meses e saber que ele é meu.
Esse ano eu senti dor, senti tristeza, senti desespero e senti muita saudade. Saudade de quem cruzou o atlântico (mas que já está voltando), de quem foi morar com os índios e passar calor e especialmente saudade de mim mesma. Senti e ainda sinto saudade da pessoa que eu era antes do pequeno nascer, maaaas eu descobri que sentir saudades não é necessariamente querer de volta. Sentir saudades de um amor perdido nem sempre é querer te-lo de volta... Eu não me quero de volta da maneira que eu era.
Fico pensando na palavra pra me definir hoje e não encontro. Sou feliz? Não, pois amanhãa serei muito mais. Sou completa? Xiii!!! Falta muito para isso acontecer, talvez não aconteceça nunca. Posso dizer que a cada dia eu aprendo mais, busco mais, quero mais e com um motivo maior, que é a tranquilidade e a felicidade PLENA do meu filho.
Me despeço de 2009 assim, agradecendo a Deus pelo meu filho.

quarta-feira, novembro 18, 2009

Eu me transformo em outras

São meses sem escrever. Como sempre, estava tudo tão fora do lugar que eu não conseguiria escrever nada, mas ontem eu passei um tempo considerável lendo o blog e me bateu uma saudade de quando eu realmente pensava em um mundo muito longe desse meu. Um mundo que às vezes eu vivia, vezes eu apenas observava e conseguia traduzir o que via nessas linhas.

Como mudei!

Como tudo mudou!

Hoje quero somente observar, mas algo em mim não deixa!!! Hoje a injustiça ficou muito mais injusta. A mentira ficou muito mais dolorida e as pessoas muito mais humanas passíveis de erros imperdoáveis. Aquela controvérsia que sempre existiu ainda está aqui, pois por mais que eu saiba que são humanos como eu e assim sendo, podendo errar como eu erro, meu perdão está muito mais caro. A reticência que eu sempre usava, prolongando assuntos e histórias está sumindo. Agora é ponto final mesmo! Não esqueço mais com tanta facilidade o que me atingiu e alguns dos meus sorrisos são falsos.

Fui vencida pelo resto do mundo, fazendo de conta que nada me afeta e jogando o jogo do contente para preservar... preservar o que mesmo? Me sinto mentirosa como os que eu abomino, tendo a minha frente um pano branco que esconde o que eu sinto e penso para apenas não criar atrito. Isso é maturidade? Então ainda prefiro ser infantil e honesta. Uma pena ter que esconder isso para ser pacífica e “aceita”.