Já é tradição pra mim fazer o último post do ano, é um jeito de relembrar tudo o que passou e balancear o que foi bom e o que não foi tão bom assim.
Desde janeiro aconteceram muitas coisas: entrei o ano namorando, mas logo acabou, não tinha que ser mesmo, éramos tão diferentes, as nossas coisas eram tão opostas que não tinha como.
Logo após esse término fiquei desempregada...NOSSA, isso sim foi péssimo! 2 meses de perrenge total!!! Na mesma época, comecei a namorar de novo. O namoro mais longo que já tive na vida (7 meses, um recorde!!!). Fui bem feliz essa época, pois estava feliz com meu namoro e arrumei outro emprego, no qual estou até hoje.
Tudo caminhou bem até começo de setembro quando meu namoro foi para o espaço. Até então normal, a gente termina, sofre, chora, aluga os ouvidos dos amigos, pensa que vai morrer...Agora, descobrir que além do pé na bunda você leva de brinde um belo par de chifres a coisa muda de figura! Pois é pessoas, fui corneada!!! Peeesa, quem já foi sabe do que estou falando, mas como hoje em dia até banana passa, isso também passou, já transferi o chapéu de boi para a próxima da fila e segui em frente.
No auge da minha deprê, pensando seriamente em virar uma pansexual e namorar uma árvore, conheci uma outra pessoa e vi que não precisava ser assim...Aí conheci outra...E vi que não ia ser assim MESMO!
Comecei a namorar de novo (!). De aliança e tudo, pois sou uma mocinha séria! Apesar de alguns desentendimentos, pois somos iguais em temperamento, “boca dura”, e tudo mais, estamos caminhando bem, com o amor crescendo e o respeito também.
Sempre dizem que depois da tempestade sempre vem a calmaria...Estou na calmaria e amando bastante.
Balanço do ano: Apesar da barra pesada que passei, o resumo é bom. Conheci um pessoal muito bacana, estou num emprego que apesar de me irritar às vezes é um paraíso na maior parte do tempo. Estou com uma pessoa ao meu lado guerreira, forte, que em 2007 promete fazer a diferença. E o melhor, aprendi que nem só das minhas vontades gira o mundo, tem coisas que não posso mudar e só suportar, isso é o mais importante e que decepção não mata, mas ensina a viver e se hoje estou feliz é conseqüência do que aprendi!
Adeus 2006. Passou e eu estou aqui, de pé de novo!!!
terça-feira, dezembro 26, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Sobre nós
Gosto de ver seus olhos, grandes olhos, com um brilho intenso e que como reação lhe provoca um sorriso quando me vê chegando. De seu abraço forte, como se fosse durar pra sempre.
De sentir um aconchego bom em seus braços, do ciúme...Ah ciúme! Que anda por dentro de mim e que me faz perder o filtro que tenho dos pensamentos para a boca, me fazendo dizer coisas não tão pensadas, mas sentidas. Gosto da displicência com que fala de nosso relacionamento, mas mesmo assim, deixando claro que é importante, do seu aperto quando deitamos, como se dissesse “não se afaste”. Do seu cheiro fresco, dos seus cabelos sobre os olhos.
Gosto da sua fala dura, tentando me mostrar o meu lugar no mundo, mas mesmo assim percebendo que treme de nervosismo, imagino que nessas horas passa pela sua cabeça se o que está me falando é certo. A sua insegurança, a sua preocupação, dos seus atos falhos me mostrando que também está aprendendo a lidar com o novo.
Seus 20 anos me assustam, suas atitudes não me deixam confortável, seu passado presente entre nós me causa irritação, mas isso tudo passa quando vejo o brilho nos seus olhos e o seu sorriso.
Gostaria de te conhecer a anos, de saber cada palmo de seu corpo e alma, gostaria de ler os seus pensamentos com um olhar, prever seus atos...Mas ainda não posso, isso vem com o tempo, um tempo que espero ter, mas sozinha não consigo. Nesse caminhar é preciso que caminhemos juntas e assim espero que seja.
Te Amo, não como louca, não de uma maneira estúpida e volúvel e sim de uma maneira que cresce e amadurece a cada brilho no seu olhar!
De sentir um aconchego bom em seus braços, do ciúme...Ah ciúme! Que anda por dentro de mim e que me faz perder o filtro que tenho dos pensamentos para a boca, me fazendo dizer coisas não tão pensadas, mas sentidas. Gosto da displicência com que fala de nosso relacionamento, mas mesmo assim, deixando claro que é importante, do seu aperto quando deitamos, como se dissesse “não se afaste”. Do seu cheiro fresco, dos seus cabelos sobre os olhos.
Gosto da sua fala dura, tentando me mostrar o meu lugar no mundo, mas mesmo assim percebendo que treme de nervosismo, imagino que nessas horas passa pela sua cabeça se o que está me falando é certo. A sua insegurança, a sua preocupação, dos seus atos falhos me mostrando que também está aprendendo a lidar com o novo.
Seus 20 anos me assustam, suas atitudes não me deixam confortável, seu passado presente entre nós me causa irritação, mas isso tudo passa quando vejo o brilho nos seus olhos e o seu sorriso.
Gostaria de te conhecer a anos, de saber cada palmo de seu corpo e alma, gostaria de ler os seus pensamentos com um olhar, prever seus atos...Mas ainda não posso, isso vem com o tempo, um tempo que espero ter, mas sozinha não consigo. Nesse caminhar é preciso que caminhemos juntas e assim espero que seja.
Te Amo, não como louca, não de uma maneira estúpida e volúvel e sim de uma maneira que cresce e amadurece a cada brilho no seu olhar!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Relações traumáticas
Um manual para evitar novos dissabores românticos
Por Nina Lopes

"Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um
Tenho sete namorados
Mas gosto de nenhum...
"7 namorados? Não é por acaso que tem tanta mulher infiel por aí."...
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhasEra pouco e se acabou..
"Quer coisa mais traumática que saber que o amor de alguém era pouco e se acabou?"
Depois de passarmos a infância inteira sendo bombardeadas com mensagens pouco inspiradoras, iniciamos nossas vidas afetivas e, com elas, os primeiros dos muitos traumas que viveremos ao longo de nossa existência. Mulheres que fumam (para quem não fuma, traumatiza sim), mulheres que não se entregam, mulheres que não querem casar, mentirosas, infantis, esquizofrênicas, ciumentas... Cada uma de nós tinha um trauma (recente ou não) para debater.
Depois de muita discussão - e cerveja também - concluímos que o ideal seria andar com um questionário no bolso e passar a candidata à namorada por uma bateria de testes, antes mesmo do primeiro beijo.
Funcionaria mais ou menos assim:
Você a paquera, de longe. Ela corresponde e começa o jogo da sedução. Lentamente vocês vão se aproximando e iniciam uma conversa introdutória.
- Qual o seu nome? – Você pergunta.
- Ariane Deize e o seu?
- Fulana de tal.
- Então Ariane, você se importaria em responder umas perguntinhas antes de prosseguirmos o papo?
Com cara de interrogação e sem-graça demais para negar, ela faz que “sim” com a cabeça. Você tira a lista calmamente do bolso e com a cara mais séria do mundo, inicia o questionário:
- Você é louca?
- Você diz que ama e na semana seguinte termina o namoro?
- Você tem medo de casar?
- Você trai?
- Você é louca? (é bom repetir a pergunta, para ver se ela não mentiu na primeira vez)
- Você fuma? (no meu caso, essa pergunta é fundamental, pois tenho rinite alérgica)
- Você gosta de sexo? (nunca se sabe)
- Você é ativa ou passiva? (essa pergunta é opcional, para quem acredita na divisão de papéis)
- Você é mentirosa compulsiva?
Baseada em todos os traumas que lhe causaram, você cria as perguntas que mais lhe convém, a fim de evitar histórias repetidas, afinal, errar é humano, mas persistir no erro é burrice. As seqüelas de um trauma podem ser fundamentais para que nos tornemos cada vez mais seletivas e exigentes. A palavra trauma, do grego “traúma”, significa ferida. Ora, se fomos feridas ao longo da vida, é natural que evitemos situações que nos exponham às mesmas mágoas. Porém, há que se cuidar para que o trauma não se transforme em um escudo de proteção impenetrável. Algumas situações são tão contundentes que paralisamos. Não conseguimos prosseguir a vida de maneira saudável, mesmo que doloridas. Neste momento, prefira uma terapia a um questionário de mais de 250 perguntas, que a impediria de iniciar qualquer nova relação.
Traumas fazem parte da magia dos relacionamentos. São intrínsecos. Saber curá-los e usá-los de maneira positiva os transforma em grandes aliados. Eles serão os alertas que a impedirão de sofrer novamente pelos mesmos motivos. Novos sofrimentos, novas feridas, novas dores são pesarosos, claro, mas de nos fazem crescer e ver a vida sempre sob um novo prisma.
Nina Lopes tem inúmeros traumas de estimação, devidamente curados mas sabiamente catalogados, e é editora da revista Sobre Elas – www.sobreelas.com.br
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Eu perdoou
Essa semana chorei. Chorei muito sem saber bem o motivo. Sentia uma dor por dentro, uma dor vazia, uma dor de incompreensão. Sentia que tinha um fardo dentro do peito que precisava sair e saiu por meio das lágrimas. Cada uma que caia, e eram várias, era um pouco desse fardo que ia embora de mim, pois penso que não preciso mais dele.
Não preciso de dor física, ofensas ou qualquer coisa que valha para chorar, pra mim basta um acúmulo de coisas pequenas, coisas que engoli durante um tempo que não sumiram e que em algum momento elas precisam sair. Uma boa parte desse fardo realmente foi embora: eu perdoei e assim me libertei!
Não preciso de dor física, ofensas ou qualquer coisa que valha para chorar, pra mim basta um acúmulo de coisas pequenas, coisas que engoli durante um tempo que não sumiram e que em algum momento elas precisam sair. Uma boa parte desse fardo realmente foi embora: eu perdoei e assim me libertei!
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