Ouvir Gal Costa e Zé Ramalho na São João e uma busca sem fim por banheiros químicos ou de qualquer botequim.
O buraco lúdico que eu estava sumiu quando cheguei em frente ao Teatro Municipal iluminado como nunca vi e quando fui acolhida como parte de uma parte maior de pessoas como se sempre tivesse sido parte.
A Cidade de São Paulo é tão marcante e ficou ainda mais surpreendente quando me vi comendo um cachorro quente na guia da Rua Aurora ou tomando uma cerveja sentada no canteiro central da Av. Ipiranga. Caetano sentiria inveja de mim naquela hora, pois o que aconteceu no meu coração foi muito mais especial do que aconteceu no dele.
Em um momento me perguntei o que eu estava fazendo ali. No minuto seguinte tive a resposta: estava vivendo! E de uma maneira muito mais carinhosa do que eu poderia esperar. “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”, eu ouvi e agora vivo. O buraco ficou lá no teatro e acho que o Luiz Melodia levou junto com a sua “Magrelinha” e eu fui deixando o sofrimento pelas ruas e preenchendo o espaço dele com muito carinho, acolhimento, banheiros, cervejas e risadas, me sentindo parte de tudo.
Um comentário:
Ai amiga estava sentindo falta dos seus textos! Adoro a forma como se expressa. Deu até vontade de ir até o centro de são paulo e poder enchergar essas coisas tão maravilhosas que você encontrou por lá.
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